Não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela Fundação.José Sarney, presidente vitalício da Fundação José Sarney
O comentário que eu lá deixei e que invariávelmente será cortado, é prática diária:Nome: Rui Ventura - 10/7/2009 - 9:57
Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre nada. Será que foi interditado e ninguém ficou sabendo? Mais um ato secreto. rsrsrs
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo: Enviado por Josér Dirceu em 10:07:2009 para o Blog de Ricardo Noblat:
Quando a cegueira é ideológica
Praticamente toda a grande mídia brasileira, dos comentaristas de rádio e TV aos articulistas dos jornais, veicularam na última semana matérias que seguem a toada contra os gastos públicos do governo e a campanha contra o aumento do salário mínimo e dos funcionários públicos. A ponto, até, de um dos grandes jornais paulistas, a Folha de S.Paulo, ter dado em manchete que o governo recorre as estatais para cobrir suas despesas.
Na prática, o que escondem de seus leitores é que o governo federal perdeu a CPMF e com ela R$ 40 bilhões (pagos por apenas 5% da população) compensados apenas em parte, 25%, pelo aumento do IOF. Além da perda de mais R$30 bilhões em desonerações concedidas para sustentar o crescimento e evitar uma queda ainda maior dos índices de emprego e da queda da arrecadação em decorrência da retração da economia. Escondem o acerto das desonerações, comprovado na retomada de postos de trabalho, do crescimento (ainda lento) da indústria e na certeza de que podemos ter, ainda esse ano, um crescimento positivo de 1% e acima de 4% em 2010.
Ao chamar nas primeiras páginas, como manchetes, matérias sobre a ampliação das despesas com o funcionalismo pelo governo federal, os jornais querem seguir na linha de estigmatizar o aumento dos gastos públicos, indispensáveis para evitar uma recessão maior. Preferem taxar o governo de irresponsável e insistir na tecla do aumento de gastos com pessoal, ao invés de falar dos investimentos que na prática dobraram durante os anos Lula. Apenas em 2008, eles totalizam 28,3 bilhões de reais, incluindo os dividendos pagos pelas estatais, além dos recursos do orçamento da União. Isso sem incluir os investimentos das empresas estatais (que em 2008, chegaram a R$ 53,2 bilhões - 2,8% do PIB) e os das empresas privadas que compõem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esta sim é uma mudança radical se comparada com os anos Fernando Henrique Cardoso.
Infelizmente, nessa toada, a Folha de S.Paulo ainda tentou semear o pânico e o pessimismo. Projetou um déficit orçamentário para 2010 em diante, sem levar em conta a retomada do crescimento e da arrecadação, e o fim das desonerações provisórias para a indústria. Nisso, o mais grave é a fraude, o jogo de palavras e de dados contábeis que o jornal cometeu ao apresentar dados de seis meses como se fossem do ano todo! Calculou os R$ 13,3 bilhões citados em sua matéria tomando como base junho de 2008, quando o Tesouro projeta para o ano de 2009, os mesmos 13,7 bilhões, apenas 600 milhões acima dos lucros de 2008.
Mas a realidade é outra. Com a queda dos juros da taxa básica Selic - que remunera parte da dívida interna - o governo tem margem para reduzir o superávit, sustentar os investimentos e gastos, e mesmo com a queda da arrecadação, o fim da CPMF e as desonerações, pagar o serviço da dívida interna e manter sua relação com o PIB e o déficit nominal dentro dos padrões dos últimos anos.
Daí a confiança na economia brasileira expressa no Risco Brasil, na entrada de investimentos externos, nos fundamentos de nossa economia. Não podemos esquecer que dada a gravidade da crise internacional, não seria nada absurdo ou arriscado o Brasil dobrar seu déficit nominal de 1,6% para 3,2%, ou mesmo aumentar sua dívida interna, nesse momento em que todo o mundo desenvolvido, praticamente dobra a sua e faz déficits nominais de até 10% do PIB.
Esse tipo de campanha dos jornais só demonstra a cegueira ideológica e o sentido partidário e de oposição da campanha movida por setores da mídia contra o aumento dos gastos públicos no Brasil do governo Lula.
José Dirceu é ex-ministro da Casa Civil
O Meu comentário:
Senhor José Dirceu, até ao momento ainda nenhuma Estatal provou nada em contrário, e se é para cobrir despesas ou não e quais despesas isso seria bom que ficasse claro, porque de blá-bláblá, estamos todos cheios.
Se não me falha a memória a CPMF foi criada para socorrer entre outras coisas a Saúde e previdência que foi piorando enquanto da sua existência e continuou a piorar depois de extinta. Isto porque não havia uma administração honesta para tal recurso.
Além de que foi criada como um imposto provisório e teve que ser arrancada de vcs que deviam ter honrado o propósito inicial, recolher, resolver e parar. Mas Honrar!!!!
E depois todos esse Bilhões de que o Senhor fala, esles são perfeitamente recuperáveis ainda com bom superávit se a maquina pública, e falando só da Federal for devidamente enxugada. O que aliás devia ser feito. Ou melhor nunca devia chegar onde chegou um verdadeiro descalabro.
Usando apenas e tão somente os Nrs. Publicados em relação ao Senado, que tem uma despesa de 2 bilhões de reais com funcionários num orçamento de 2.7 Bilhões poderíamos obter algo como 500 milhões por ano com certeza um pouco mais, cerca de 50% além disso. Se imaginarmos o tamanho de outros ministérios e maq. Federais que teem o mesmo perfil, são com certeza mais que não vou estar aqui enumerando, já se chega com toda a certeza a uma soma que cobriria, 15%dos seus 50 Bilhões que ninguém sabe onde foram usados exatamente.
Falando dos investimentos, eu acho até melhor não, haja vista a “garra” com que o governo e sua tropa de choque queria impedir a CPI da Petrobrás, isto para falar só desta. E investimentos, normalmente geram receita e empregos, no caso do PAC está aí o site contas abertas, onde se vê que o dinheiro foi, mas que nada apareceu. Esse PAC é realmente o (Programa de Apadrinhamentos aos Cumpanheiros) e a recuperação de que o Senhor fala é uma recuperação negativa, pois que, nada recuperou 20% das perdas acumuladas no último semestre do anão passado e todos os setores tiveram perdas superiores a isso, até o desemprego que não apresenta recuperação expressiva, e sim uma estagnação do “PIORAR”.
O Economista que fez essas previsões é um profissional competente e trabalha em cima de números, é isso que o economista analisa e déficit orçamentário, para 2010 é o que está aí para quem quiser ver e um 2011 absolutamente catastrófico. Essa é a realidade que o Governo quer deixar para o sucessor, mas faz parte de um sistema usado há mais de 100 anos e ainda há quem se deixe enganar por essas maracutaias.
Quanto à boa cotação na economia mundial, é claro, enquanto o Lula tiver dinheiro para mandar para eles, mesmo sucateando o Brasil, eles vão elogiar, assim que as coisas mudarem os pareceres também mudaram, quem o Senhor pensa enganar com essa lenga lenga.
Bem os gastos com a coisa pública e com o Senhor Lula da Silva, é melhor nem comentar, isso beira as raias do maior dos absurdos e qualquer analfabeto percebe só de ouvir.
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